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Álvarez e Messi marcam, Argentina vence Canadá e está na final
A Argentina venceu esta madrugada o Canadá, em New Jersey, por 2-0 e qualificou-se para a final da Copa América.
Julián Álvarez, aos 23 minutos, inaugurou o marcador, após um passe fantástico de Rodrigo de Paul. O avançado do Manchester City ainda teve de lutar pela bola com o central Moïse Bombito, mas depois fé-la passar com relativa facilidade por debaixo do guarda-redes Maxime Crépeau.
Aos 51, la Scaloneta chegou ao 2-0. A jogada começou em Lionel Messi, a assinar a melhor exibição no torneio. A Pulga viu a desmarcação pelo seu lado de De Paul - mais uma performance espantosa - que cruzou atrasado. Um defesa tirou a bola da frente de Messi, mas entregou-a a Enzo Fernández. O antigo jogador do Benfica rematou e Messi desviou, de forma subtil, batendo Crépeau pela sua vez. Foi o seu golo 109 em 186 encontros pela Argentina.
O Canadá ainda ameaçou nos últimos minutos, com Dibu Martínez a ser obrigado a intervenções de maior nível de dificuldade. A equipa de Jesse Marsch nunca tinha chegado tão longe na competição. O portista Stephen Eustáquio foi titular, tendo sido substituído aos 71 minutos.
Ángel di María foi titular na seleção das Pampas, saiu aos 78 minutos. Já o ainda benfiquista Nicolás Otamendi entrou aos 64. O antigo jogador do Sporting Marcos Acuña não saiu do banco.
A Argentina fica agora à espera do outro finalista, que sairá do embate entre Uruguai e Colômbia.
Colômbia resiste com 10 contra o Uruguai e vai à final com a Argentina
Os cafeteros venceram, em Charlotte, o Uruguai por 1-0, apesar de reduzidos a dez unidades desde o fim da primeira parte (45 + 1´), quando Daniel Muñoz viu um segundo cartão amarelo por agressão a Manuel Ugarte, antigo jogador do Sporting.
O único golo do encontro foi marcado aos 39 minutos, num cabeceamento de Jefferson Lerma, após um pontapé de canto do antigo jogador do FC Porto James Rodríguez, que assim chegou à sexta assistência na competição e bateu o registo de Lionel Messi de há três anos.
A equipa de Marcelo Bielsa, que tinha sofrido o golo um pouco contra a corrente da partida, depois de várias oportunidades desperdiçadas por Darwin Núñez, ex-Benfica, tentou tudo para chegar à igualdade e ao desempate por penáltis, com Luis Suárez a acertar no poste e Giorgian de Arrascaeta a obrigar Camilo Vargas a uma das defesas da noite.
O antigo médio do FC Porto Matheus Uribe, que entrou no segundo tempo para o lugar do lesionado Richard Rios (problema no joelho) teve também duas chances para matar o jogo, mas atirou primeiro ao lado e depois forçou o desvio de Sergio Rochet - algumas saídas em falso, inclusive no golo - contra a trave.
Também ex-portista, Luis Díaz foi outro dos jogadores utilizados na Colômbia, tendo saído esgotado aos 86 minutos. Santiago Arías, que representou o Sporting entre 2011 e 2013, entrou ao intervalo para recompor a defesa depois da expulsão de Múñoz. Juan Quintero, que fez parte dos quadros dos dragões de 2013 a 2019, com alguns empréstimos pelo meio, não saiu do banco dos cafeteros. O mesmo aconteceu ao leão Franco Israel, na Celeste Olímpica.
No entanto, o conjunto orientado pelo argentino Néstor Lorenzo sobreviveu e chega assim à final contra a Argentina, recordista de troféus ganhos, a par do agora eliminado Uruguai, com 15. A Colômbia bate, entretanto, um recorde: este foi o 28.º jogo sem perder.
Os colombianos venceram uma única vez a prova em 2001 enquanto organizadores, numa final diante do México (1-0), com golo do central Iván Córdoba. Os cafeteros não sofreram então qualquer remate certeiro em toda a competição. A Argentina desistiu de participar nessa edição, face aos problemas de segurança vividos no país das Pampas.
Alphonso Davies falha 'panenka', Uruguai bate Canadá e é 3.º na Copa América
O Uruguai confirmou o terceiro lugar na Copa América. O conjunto de Marcelo Bielsa bateu o Canadá nos penáltis (4-3) depois de um empate a dois golos ao fim dos 90 minutos.
A passe de Sebastián Cáceres, Rodrigo Bentancur marcou o primeiro golo, logo aos 8 minutos, para a Celeste Olímpica.
Os canadianos, que jogavam a primeira edição da prova, chegaram ao empate aos 22 minutos. Ismaël Koné, servido por Moïse Bombito na sequência de um pontapé de canto, atirou para a baliza à guarda de Sergio Rochet.
A 10 minutos do fim, Jonathan David, que tinha entrado aos 67 minutos para o lugar de Tani Oluwaseyi, conseguiu uma recarga vitoriosa a um primeiro remate de Koné e colocou o conjunto orientado por Marcelo Bielsa em muitos maus lençóis.
Luis Suárez, entrado ao intervalo para o lugar do ex-benfiquista Darwin Núnez, conseguiria evitar o desaire já na compensação e obrigar a um desempate por penáltis, com uma finalização simples, após uma jogada do central José María Giménez sobre a direita.
Nos pontapés dos 11 metros, o primeiro a falhar foi Koné, permitindo a intervenção de Rochet. Alphonso Davies tentou depois um panenka e acertou na trave, confirmando o terceiro lugar para a equipa charrúa (4-3).
Jesse Marsch, selecionador do Canadá, deixou Stephen Eustaquio sentado no banco. El Loco Bielsa fez o mesmo com o sportinguista Franco Israel, mas mais uma vez apostou no antigo menino bonito de Alvalade, Manuel Ugarte, para o onze inicial.
Falar desta final da Copa América não é possível sem referir o culminar da desorganização que se tem sentido ao longo do torneio. Centenas de adeptos colombianos tentaram forçar a entrada no estádio sem bilhete. O caos tomou conta dos arredores do Estádio Hard Rock, em Miami, e foi preciso haver intervenção policial. Resultado: o jogo, que devia começar às 20 horas locais - mais cinco em Portugal - começou quase com... hora e meia de atraso.
Na primeira parte, a Argentina entrou mais forte, mas depressa conseguiu a Colômbia estabelecer-se no meio-campo adversário. As oportunidades de perigo foram, porém, escassas, ainda que Vargas e Emiliano Martínez tenham mostrado tranquilidade.
Depois de um intervalo alargado, para exibição de Shakira, as equipas entraram com mais energia e vontade de desatar o 0-0. Foi Santiago Arias que ameaçou primeiro e, do outro lado, Di María e Mac Allister obrigaram a grandes defesas de Vargas.
Corria-se a passos largos para o minuto 66, momento capital do encontro: uma entrada de Santiago Arias sobre Lionel Messi veio a ganhar efeitos e o extremo teve de ser substituído. O astro argentino ficou inconsolável após esse momento.
Já sem Messi, a Argentina ainda marcou, mas com Tagliafico em fora de jogo. Foi a Colômbia que apertou o cerco e tudo fez para chegar à vantagem, ainda que apenas por escassos minutos e, do lado argentino, Nico González apareceu nos sítios certos, mas não conseguiu finalizar. Após quatro minutos de compensação, manteve-se o 0-0, que obrigou a prolongamento.
No tempo extra, entrou Lautaro Martínez, que viria a ser decisivo. O melhor jogador da última Serie A foi para campo e mostrou o porquê de ser o melhor jogador desta prova. Ao minuto 112, já na segunda parte, decidiu: ao contrário de todos os outros antes dele, na cara do golo, não desperdiçou.
O golo tornou a partida num jogo de sofrimento: a Colômbia lutava contra o tempo, a Argentina batia-se contra o esgotamento físico, que se intensifica sobretudo para quem não tem bola. Mas no final, o sofrimento argentino valeu a pena: a Colômbia não conseguiu derrubar a muralha adversária e, pela 16.ª vez, a Argentina tornou-se vencedora da Copa América.