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MotoGP - 2023

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#76

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MOTOGP, SAN MARINO, CORRIDA: TRIUNFO TRANQUILO DO ‘MARTINATOR’, OLIVEIRA SÓLIDO 6º

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Jorge Martin dominou desde o início uma corrida sem grande história no que respeita ao vencedor, cumprindo as 27 voltas do Grande Prémio de San Marino em 41 minutos 33,421s. Marco Bezzecchi e Pecco Bagnaia completaram o pódio, incapazes de seguir na peugada do madrileno. O português Miguel Oliveira venceu o duelo com Marc Marquez para terminar na sexta posição.

O espanhol bateu Bezzecchi (Mooney VR46 )por 1,3 segundos, que por sua vez levou a melhor no duelo com Bagnaia pelo segundo degrau do pódio por uma diferença de 3,8 segundos. Dani Pedrosa concluiu a corrida com novo quarto lugar (a mesma posição da corrida de sábado), na frente das Aprilia de Maverick Viñales e Miguel Oliveira. Marc Márquez, Raul Fernandez, Luca Marini e o francês Johann Zarco completaram o top 10 no Grande Prémio que faz a despedida da Europa antes da ronda asiática.

Enea Bastianini não correu devido a fratura no tornozelo e na mão esquerda e o mesmo sucedeu com Takahashi, substituto de Álex Rins na LCR, mas que não atingiu o tempo mínimo. Por outro lado, participaram no GP de San Marino os pilotos de teste Dani Pedrosa (KTM), Michelle Pirro (Ducati) e Stephan Bradl (Honda). Com 29 graus no ar e 44 no asfalto sob um sol radiante na Costa do Adriático, Marc Márquez e as Hondas escolheram para a corrida pneus traseiros macios, enquanto os demais usaram pneus médios.

Na largada, Jorge Martín manteve a posição privilegiada da pole position, à frente de Bagnaia. Pedrosa parecia que ia crescer, mas ababou por ceder ficando em quarto lugar; atrás deles vinham Bezzecchi. Márquez, Oliveira, Viñales e Binder.

Na frente o ‘Martinator’ não parecia tão confortável como no sprint, e Pecco perseguia-o sem lhe dar espaço, mas pouco depois Bezzecchi juntou-se-lhes. Binder superou Pedrosa mas o duelo entre Bezzecchi e Bagnaia incendiou-se, com o piloto da VR46 a quase colidir com o compatriota, o que fez Binder aproximar-se do trio da frente. ‘Bez’ ultrapassou Bagnaia na curva 8, mas teve que alargar na curva seguinte e Pecco recuperou a segunda posição. Logicamente, com isso Martin afastou-se. Miguel Oliveira surpreendido por Marc Márquez, perdia então o sexto lugar para o espanhol.

Quem também sofria era Aleix Espargaró que vinha a perder posições, depois de partir de sexto o ‘Capitão’ da Aprilia só lutava para pontuar, ainda a ressentir-se da forte queda no sábado. A 19 voltas do final, Brad Binder caiu na curva 14, conseguiu voltar à pista, mas em último lugar – foi a primeira perda para a KTM. Jack Miller e Michele Pirro colidiram e caíram, o que fez que Fabio Di Giannantonio e Mir tivessem que parar praticamente as suas motos. Mir voltou a cair novamente num domingo, desta vez na curva 4. Menos uma Honda em pista.

Pedrosa a um rtimo incrícel começou a aproximar-se do trio lider, um piloto incrível. No entanto, os três ‘ducatistas’ da frente aceleraram de novo e distanciaram-se. Foi então a vez de Pol Espargaró cair na primeira curva – um final de semana horrível e cheio de quedas. Miguel Oliveira recebeu um aviso por desrespeitar os limites de pista, mas nem por isso deixou de manter a pressão sobre Marc Márquez. A 11 voltas do final, Jorge Martín também foi avisado por desrespeito os limites da pista. O espanhol era um excelente líder, não o reduziu enquanto Bagnaia já perdia o contacto com Bezzecchi, a contas com a dor na perna lesionada; ambos tiveram problemas físicos devido às quedas em Barcelona.

O madrileno tinha 2,5 segundos de vantagem e agora podia dedicar-se à gestão da corrida, embora ‘Bez’ não desistisse. Oliveira ultrapassou Marc Márquez , que quebrara o ritmo a contas como desgaste dos pneus. O #93 da Repsol Honda bloqueava Raúl Fernández , que estava a ter a sua melhor corrida na categoria rainha; Marini vinha atrás à espreita.

Jorge Martín enfrentou a curva final com 1,5 segundos de vantagem sobre Bezzecchi, que esperava um erro. Assim como Dani e Pecco, apesar de estar quatro décimos atrás. O madrilenho venceu , com Bezzecchi, segundo e Bagnaia, terceiro. Viñales foi quinto, depois de Pedrosa, Oliveira foi sexto. Marc Márquez conseguiu pontuar de novo em sétimo e no paddock de Misano os homens da Honda respiraram de alívio.

Com o seu triunfo em Misano, Jorge Martin entra na luta pelo título com Bagnaia e Bezzecchi. O madrileno da Pramac está agora em segundo no campeonato, a 36 pontos do líder e campeão mundial Francesco ‘Pecco’ Bagnaia.

Resultados do GP de San Marino de MotoGP:

1. Jorge Martin, Ducati, 27 voltas em 41:33.421 min
2. Bezzecchi, Ducati, + 1.350 segundos
3. Bagnaia, Ducati, +3.812
4.Pedrosa, KTM, +4.481
5. Viñales, Aprilia, +10.510
6. Oliveira, Aprilia, +12.274
7. Marc Márquez, Honda, +13.576
8. Raúl Fernández, Aprilia, +14.091
9.Marini, Ducati, +14.982
10. Zarco, Ducati, +15.484
11. Alex Márquez, Ducati, +15.702
12. Aleix Espargaró, Aprilia, +15.878
13. Quartararo, Yamaha, +15.898
14. Fichário, KTM, +23.778
15. Morbidelli, Yamaha, +24.579
16. Augusto Fernández, KTM, +31.230
17. Di Giannantonio, Ducati, +32.537
18.Bradl, Honda, +35.330
19. Nakagami, Honda, +43.601

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#77

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Classificação Geral
Pilotos


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#78

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Classificação Geral
Construtores


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#79

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MOTOGP, ÍNDIA, TREINO: MARINI BATE MARTÍN POR OITO MILÉSIMOS, OLIVEIRA 17.º E NA Q1

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Luca Marini (VR46) foi o piloto mais rápido da sessão de treinos do Grande Prémio da Índia de MotoGP. O italiano fez a sua melhor volta em 1:44.782 minutos, batendo Jorge Martín (Pramac) por oito milésimos, com Aleix Espargaró (Aprilia) em terceiro, a 51 milésimos.

Num top-3 separado por apenas meio décimo, este primeiro dia do MotoGP na Índia trazia algum interesse para perceber quem é que poderia assumir favoritismo para as corridas. E, de certa forma, houve algum equilíbrio, com praticamente todas as marcas representadas no top-10 (exceção feita à KTM, que não coloca nenhuma das suas quatro motos entre os primeiros colocados.

Marc Márquez foi o quarto mais rápido neste treino, com Joan Mir a juntar-se ao colega de equipa na Q2 pela primeira vez este ano, no décimo lugar, o que pode significar uma subida de forma da Honda neste circuito. Marco Bezzecchi foi quinto colocado, à frente de Maverick Viñales, com o campeão Francesco Bagnaia em sétimo. Fabio Quartararo também conseguiu colocar a Yamaha diretamente na Q2, no oitavo lugar, com Johann Zarco em nono, à frente de Mir, num top-10 separado por apenas 550 milésimos.

Quanto a Miguel Oliveira, o português não foi além do 17.º lugar nesta sessão de treinos, a mesma posição que tinha alcançado na sessão da manhã. O luso não tinha mau ritmo, colocando-se várias vezes entre os dez primeiros antes dos instantes finais, mas, como já aconteceu várias vezes esta época, depois não conseguiu fazer o suficiente no time attack para chegar ao top-10. De referir que o luso não pôde melhorar o seu tempo na última volta, tendo apanhado bandeiras amarelas nos setores 2 e 3 depois de uma queda de Takaaki Nakagami. Com tudo isto, o português terminou a 1.081 segundos de Luca Marini e vai ter de passar amanhã pela Q1.

Antes disso, a segunda sessão de treinos livres de MotoGP tem início agendado para amanhã às 6h10.

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#80

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MOTOGP, ÍNDIA, CORRIDA: BEZZECCHI VENCE, BAGNAIA CAI E CAMPEONATO FICA AO RUBRO

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O primeiro Grande Prémio da Índia trouxe-nos uma corrida emocionante do princípio ao fim, marcada, não só pelo triunfo claríssimo de Marco Bezzecchi, mas também por acontecimentos, como a queda de Pecco Bagnaia a 7 voltas do final, que relançaram o campeonato para as sete rondas que se seguem.

Bezzecchi (Mooney VR46 Ducati) foi o vencedor do GP, cumprindo a distância de 21 voltas ao Circuito Internacional de Buddh em 36:59.157 minutos, batendo Jorge Martin (Pramac Racing) por 8.649 segundos, com Fabio Quartararo (Monster Energy Yamaha) no terceiro lugar, a 8.855 segundos do vencedor.

Brad Binder, Joan Mir e Johann Zarco fecharam o top 6, com Morbidelli, Viñales, Marc Márquez e Raul Fernandes a completarem a classificação dos dez primeiros. Miguel Oliveira terminou nos pontos, no 12º lugar, mas após uma corrida sem grande fulgor por parte do piloto português da RNF Aprilia. Abandonaram a corrida Fabio Di Giannantonio, Pecco Bagnaia, Aleix Espargaró e Augusto Fernandez.

As vinte e uma voltas do Grande Prémio da Índia de MotoGP , foram todas dominadas e coloridas em preto e amarelo, com a placa número 72 perfurando as lentes das câmeras. A fuga para a vitória de Marco Bezzecchi começou com uma partida perfeita, conduta impecável e ritmo incomparável. Alcançável para quem? O campeão do mundo Bagnaia caiu na 7ª volta, depois Jorge Martin bem tentou apanhar o italiano com a moto da Pramac, mas na tentativa de alcançar Bezzecchi até o fato do espanhol se abriu, problema resolvido pelo próprio piloto, mas que no final da prova caiu no chão do paddock, exausto pelo esforço dispendido com 36 de temperatura ambiente. O segundo lugar de Martin teve sabor a vitória. Por outro lado, o triunfo na Índia de Marco Bezzecchi e o zero alcançado por Bagnaia em Buddh, reanimou fortemente o campeonato.


Marco Bezzecchi confirmou hoje que, talvez, sem a colisão sofrida ontem provocada por Luca Marini, ele poderia ter feito ganho o Sprint . A grande reviravolta realizada serviu para recuperar pontos e moral, enquanto a vitória de hoje revigora ambas as vozes. Exatamente o oposto do que conseguiu Pecco Bagnaia, que escorregou após “se livrar” de Jorge Martin. Realmente desgrenhado e com dificuldade nas travagens, o líder do campeonato do mundo continua líder, mas… sua vantagem sobre Jorge Martin caiu para apenas 13 pontos.

Jorge Martin, entre outras coisas, teve dois problemas para resolver, ou melhor, três: o pneu dianteiro que lhe causou problemas – uma questão de escolha, Medio – Pecco determinado a ocupar a segunda posição (mas depois caiu), Fabio Quartararo mais eficaz que habitual – também graças à Yamaha, diríamos – e o zíper do seu fato que se abriu. Lutando contra tudo isso, hoje vimos o verdadeiro Martin: lutador, determinado e cheio de fome de vencer.

Marc Marquez escorregou, mas foi super profissional. O terceiro lugar estava em jogo, obtido ontem, mas caiu na entrada da curva, fechando a frente da RC213 V. Levantou-se rápido e vimos de novo o “índio” Marc Márquez em ação, numa das suas melhores atuações de toda a temporada: rápido, concentrado, profissional. Sim, errou, mas imediatamente pegou a Honda, subiu a bordo e pisou no acelerador para terminar no 9º lugar.


A KTM limitou os danos, a Aprilia mais ou menos . Brad Binder foi o único com bandeira laranja, Aleix Espargarò abandonou devido a um problema na sua RS-GP, e sinceramente, o que nos parece é que a falta de fiabilidade nas Aprilia parece cada vez mais evidente. Finalmente, as duras condições climáticas e uma nova pista para todos colocaram muitos em dificuldades, inclusivamente para aqueles que se saíram bem em Misano.
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#81

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MOTOGP, JAPÃO, T1: JORGE MARTIN PRIMEIRO LÍDER EM MOTEGI

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Jorge Martin foi o piloto mais rápido da primeira sessão de treinos do Grande Prémio do Japão de MotoGP. O madrileno de 25 anos da Prima Pramac Ducati está a tornar-se um ‘osso duro de roer’ para os adversários, em especial para o campeão do mundo Pecco Bagnaia.

Cinco dias depois do GP da Índia, começaram os primeiros treinos de MotoGP no Mobility Resort Motegi, com 4.801 km de extensão (8 curvas à direita, 6 curvas à esquerda, reta mais longa: 762 metros), que foi o foco não só por causa dos fabricantes japoneses Honda e Yamaha, mas também pelo regresso de Alex Rins (LCR Castrol Honda) depois de três meses e meio a recuperar de uma lesão.
O primeiro treino, apesar de não contar para efeitos da qualificação, serviu pelo menos para ficarmos com uma ideia de quem está mais rápido ou com mais dificuldades no circuito japonês propriedade da Honda.
Jorge Martin (Prima Pramac Ducati) foi o piloto mais rápido da primeira sessão de treinos do Grande Prémio do Japão de MotoGP. O espanhol fez a sua melhor volta em 1:45.192 minutos, batendo Augusto Fernandez (GasGas Factory Racing Tech3) por 138 milésimos, com Marco Bezzecchi (Mooney VR46 Ducati) em terceiro, a 318 milésimos. O líder do campeonato Francesco Bagnaia (Lenovo Ducati) assinou o quarto melhor tempo, já a quase meio segundo do tempo mais rápido, com Joan Mir (Repsol Honda) em quinto como melhor piloto da Honda. Brad Binder, que como Jack Miller estreou um novo quadro de carbono na KTM RC16, foi o sexto mais rápido na frente de Maverick Viñales (Aprilia Racing), Miller, Fabio Quartararo (Monster Yamaha) e Ruben Fernandez (RNF Aprilia).Marc Márquez foi 13º e Miguel Oliveira terminou esta primeira sessão num modesto 16º lugar, a 1.006 segundo do melhor tempo.

Aos dez minutos, Pecco Bagnaia liderava com 1:45.631 minutos à frente de Martin, Viñales, Quartararo, Bezzecchi e Marc Márquez. Após 25 minutos da sessão de 45 minutos, Bagnaia ainda permaneceu em primeiro lugar com 1:45.631 min. Martin em segundo lugar (+0,095 seg. 3. Viñales (+0,188 seg). 4. Quartararo, +0,321. 5. Zarco, + 0,387 6. Marc Márquez, + 0,408 seg. O vencedor do GP da Índia, Marco Bezzecchi, empurrou-o para o 7º lugar.
Quase ao mesmo tempo, o piloto de fábrica da Repsol Honda, Joan Mir, caiu sobre a roda dianteira antes da curva 5; estava apenas na 18ª posição, 0,955 segundos atrás. Johann Zarco caiu na gravilha nos primeiros cinco minutos.

A 13 minutos do final, Jorge Martin assumiu a liderança com um novo melhor tempo de 1:45.509 minutos. Bagnaia está agora 0,122 segundos atrás. 3. Bezecchi. 4. Vinais. 5. Quartararo. Vinham depois os pilotos da Red Bull KTM Jack Miller (+ 0,842 seg) e Brad Binder em 10º e 16º lugares. Nove minutos antes do final, Jorge Martin travou e foi em frente na Curva 3, caíndo sem consequências na gravilha. Nenhum dos principais pilotos mudou para pneus macios no final dos 45 minutos, já que apenas a segunda sessão de treinos de sexta-feira conta para entrada direta no Q2. A propósito, a Ducati pode vencer o campeonato de construtores no Japão.


Primeiro treino de MotoGP, Motegi, Japão, 29 de setembro

1. Martin, Ducati, 1:45.192 min
2. Augusto Fernández, KTM, + 0,138
3. Bezzecchi, Ducati, + 0,318
4. Bagnaia, Ducati, + 0,439 seg
5. Mir, Honda, + 0,493
6. Binder, KTM, + 0,555
7. Viñales, Aprilia, + 0,627
8. Miller, KTM, + 0,710
9. Quartararo, Yamaha, + 0,760
10. Raúl Fernández, Aprilia, + 0,774
11. Zarco, Ducati, + 0,826
12. Morbidelli, Yamaha, + 0,835
13. Marc Márquez, Honda, + 0,841
14. Di Giannantonio, Ducati, + 0,968
15. Pol Espargaró, KTM, + 0,989
16. Oliveira, Aprilia, + 1,006
17. Aleix Espargaró, Aprilia, + 1,037
18. Crutchlow, Yamaha , +1.110
19. Nakagami, Honda, 1.142
20. Pirro, Ducati, + 1.940
21. Rins, Honda, + 2.395

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#82

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MOTOGP, JAPÃO, T2: BRAD BINDER MAIS RÁPIDO, OLIVEIRA E MARCAS JAPONESAS VÃO À Q1

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Brad Binder (KTM) foi o piloto mais rápido da sessão de treinos do Grande Prémio do Japão de MotoGP. O sul-africano fez a sua melhor volta em 1:43.489 minutos (recorde do circuito), batendo Francesco Bagnaia (Ducati) por 29 milésimos, com Aleix Espargaró (Aprilia) em terceiro, a 295 milésimos

Os três primeiros do campeonato de pilotos conseguem todos passar diretamente à Q2, embora Bagnaia tivesse deixado a sua melhor volta mesmo para o final, sendo uma volta que o deixou bastante perto do melhor tempo de Binder. Já Jorge Martín (Pramac) e Marco Bezzecchi (VR46) acabaram em quarto e quinto, a 354 e a 456 milésimos de Binder, respetivamente. Fabio Di Giannantonio (Gresini) e Johann Zarco (Pramac) são as outras Ducati que vão diretamente à Q2, deixando apenas Michele Pirro de fora. Maverick Viñales (Aprilia), Pol Espargaró (GASGAS) e Jack Miller (KTM) completam o top-10 (o australiano caiu a meio do treino) e também vão estar na derradeira fase da qualificação.

Miguel Oliveira ficou num ingrato 11.º lugar, com o português a ter ocupado inclusivamente a primeira posição deste treino durante bastante tempo, estando ainda dentro do top-10 quando começaram as simulações de qualificação. Contudo, o luso acabou por ficar de fora, embora mostrando sinais mais animadores do que no primeiro treino. No final, Oliveira acabou a 56 milésimos do registo de Jack Miller, tendo de passar pela Q1 amanhã.

Não foi uma boa sessão para os pilotos das equipas japonesas, com todos a terem de passar também pela Q1 amanhã. Joan Mir foi 12.º, à frente de Fabio Quartararo e de Marc Márquez (ambos caíram nos últimos minutos, com o francês a sair algo queixoso), com Franco Morbidelli em 15.º. Cal Crutchlow, wild-card da Yamaha, terminou por diante de Raúl Fernández (caiu duas vezes neste treino), Takaaki Nakagami, Augusto Fernández, Michele Pirro e Álex Rins, que está a regressar à ação após lesão.


A segunda sessão de treinos livres de MotoGP tem início agendado para amanhã, às 2h10.

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#83

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MOTOGP, JAPÃO, CORRIDA: NOVA VITÓRIA DE MARTIN COLOCA-O A TRÊS PONTOS DE BAGNAIA

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Jorge Martín conquistou a vitória no MotoGP no Grande Prémio do Japão numa corrida interrompida e não retomada devido à chuva. O madrileno está agora muito perto da liderança, a somente três pontos de Bagnaia, que foi segundo. Pódio na casa da Honda para Marc Márquez. Miguel Oliveira abandonou com um problema que não foi revelado

Martinator venceu e conseguiu 25 pontos porque 50% da distância da corrida foi percorrida antes da corrida ser interrompida. A vantagem de Bagnaia (2º) no campeonato diminui para 3 pontos. Marc Márquez foi o terceiro no pódio de um GP pela primeira vez desde o GP da Austrália de 2022.

Álex Rins não pôde correr e Bradl substituiu-o. Bastianini – substituído por Pirro – Álex Márquez e Luca Marini – sem suplentes – também ficaram de fora. O piloto de testes da Yamaha Cal Crutchlow, correu como convidado. Para dar mais tensão à corrida, algumas gotas começaram a cair enquanto se formavam a grelha. A previsão de chuva apenas para o horário da corrida concretizou-se. Faziam 25 graus no ar e 29 no asfalto. Apesar de tudo, a corrida foi declarada seca, pelo que não foi possível mudar de moto até que a bandeira branca fosse hasteada.


Na largada, Martín manteve a primeira posição à frente de Miller, Bagnaia, Aleix, Binder e Márquez. Zarco tocou em Viñales e Maverick foi para o chão. A causa do incidente foi Bezzecchi que se moveu estranhamente e causou as quedas.

Já a meio da primeira volta os comissários permitiram que os pilotos se deslocassem às garagens para trocar de moto.. quase todo o pelotão o fez, mas Pirro, Quartararo, Bradl, Morbidelli e Crutchlow continuaram na pista com os slicks. Ao sair dos boxes com a segunda moto, Martín liderava o grupo, à frente de Aleix e Márquez. Bagnaia foi quarto, à frente de Bezzecchi. Na frente Martin lutou com o amigo Aleix Espargaró, e ‘Bez’ ultrapassou Bagnaia.

Fábio Quartararo viu que os slicks não iam resultar e foi trocar de moto. ‘Martinator’ estava demorando muito. Bagnaia ultrapassou Bezzecchi e a situação ficou estável, com Aleix na frente, Martín superou ‘Bez’, Pecco e Martin ultrapassaram Marc Márquez. Brad Binder caiu quando lutava para entrar no ‘top 10’. Martín arriscou e passou Bagnaia, depois Aleix… Incrível.

Viñales e Crutchlow foram sancionados por passarem pela ‘Long Lap’ por fazerem a troca errada de moto. Aleix começava a sofrer e Bagnaia ultrapassou-o. Jorge estava sete décimos à sua frente e Oliveira ultrapassou Márquez. ‘Bez’ e Oliveira também superaram o piloto de Granollers que estava a baixar o ritmo. Joan Mir lutava com Miller que acabou por cometer um erro numa travagem forte e caiu para o décimo lugar, que foi um alívio para Mir.

Marc Márquez aproveitou uma ligeira redução de ritmo de Oliveira para o ultrapassar e assumir o quarto lugar. Chovia muito mais e até Aleix superou o português. Na frente da corrida Martín estava a escapar de Bagnaia. Raúl Fernández foi penalizado por troca incorreta de moto e teve que ir para a ‘Volta Longa’, caindo de oitavo para 11º. Para alegria da Honda, em casa, Marc superou ‘Bez’. Oliveira abandonou e foi para os boxes quando estava em sexto. Uma pena.

A corrida parou justamente quando metade da mesma estava concluída devido às condições atmosféricas. Marc Márquez apanhou um valente um susto e levantou a mão ao mesmo tempo que os comissários decidiram parar a corrida. Bagnaia também ergueu a mão e Zarco teve uma queda espetacular na curva 12 devido ao aquaplaning.

Três quartos da corrida não tinham sido completados, pelo que a grelha teve de ser reformada com as posições da última passagem da linha de chegada. Zarco não foi autorizado a retornar a corrida. Oliveira foi autorizado, assim como Viñales, mas do próprio pit lane. A nova corrida teria que ser de 12 voltas e, claro, molhada, já que ainda chovia, embora um pouco menos. Uma corrida sprint na prática!

Porém, ao fazer a volta de formação percebeu-se que havia poças e a bandeira vermelha voltou a ser mostrada. Não houve outra corrida. Os comissário decidiram que não valia a pena e que todos os pontos seriam atribuídos, uma vez que estava ultrapassada 50 por cento da corrida. Também havia muito pouca luz, estava a escurecre isso influenciou a decisão. Isto deu a vitória a Jorge Martín que, desta forma, está agora a três pontos do líder. Pódio para Marc Márquez no circuito Honda e diante dos seus patrões.

Classificação da corrida de MotoGP, Motegi

1. Martin, Ducati,
2. Bagnaia, Ducati, + 1.413 seg.
3. Marc Márquez, Honda, +2.013
4. Bezzecchi, Ducati, +2.943
5. Aleix Espargaró, Aprilia, +3.181
6. Miller, KTM, +6.837
7. Augusto Fernández, KTM, +7.587
8. Di Giannantonio, Ducati, +8.602
9. Raúl Fernández, Aprilia, + 11.229
10. Quartararo, Yamaha, + 12.244
11. Nakagami, Honda, +14.714
12. Mir, Honda, +14.924
13. Crutchlow, Yamaha, +16.057
14.Bradl, Honda, +17.253
15. Pol Espargaró, KTM, +24.921
16. Pirro, Ducati, +33.962
17. Morbidelli, Yamaha, + 1:14.934 min

Classificação do Campeonato após 28 de 40 corridas:
1. Bagnaia, 319 pontos.
2. Martin 316.
3. Bezzecchi 265. 4. Binder 201.
5. Aleix Espargaró 171.
6. Zarco 162. 6.
7. Viñales 139.
8. Marini 135.
9. Miller 125.
10. Quartararo 111.
11. Alex Márquez 108.
12. Morbidelli 77.
13. Oliveira 69.
14. Augusto Fernández 67.
15. Marc Márquez 64.
16. Di Giannantonio 52.
17. Rins 47.
18. Nakagami 45.
19. Raúl Fernández 36.
20. Pedrosa 32.
21. Bastianini 25.
22. Mir 20.
23. Pol Espargaró 12.
24. Savadori 9.
25. Folger 9.
26. Bradl 8.
27. Pirro 5.
28. Petrucci 5.
29. Crutchlow 3.

Mundial de Construtores:
1. Ducati, 490 pontos.
2. KTM 272.
3. Aprilia 240.
4. Honda 142. 5. Yamaha 131.

Mundial de Equipas:
1.Prima Pramac Racing 478 pontos.
2. Mooney VR46 Racing 400.
3. Ducati Lenovo Team 354.
4. Red Bull KTM Factory Racing 326.
5. Aprilia Racing 310.
6. Monster Energy Yamaha 188.
7. Gresini Racing 161.
8. CryptoDATA RNF 109.
9. LCR Honda 98.
10. GASGAS Factory Racing Tech3, 88.
11. Repsol Honda 84.

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MOTOGP, INDONÉSIA, CORRIDA: BAGNAIA REGRESSA ÀS VITÓRIAS E PASSA A LÍDER NO ‘KO’ DE MARTIN

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O madrileno da Pramac liderava a corrida e caiu a meio da corrida, Bagnaia aproveitou a oportunidade para conquistar a sua sexta vitória da temporada e recuperar a liderança do mundial a cinco provas do final.

Bagnaia venceu a corrida indonésia de MotoGP e com isso o mundial de MotoGP de 2023 mudou de lider, O nº1 da Ducati subiu de novo a primeiro, tudo à custa da queda de Jorge Martín na 17ª volta, quando liderava. Tudo muda e agora o italiano volta a ser o comandante do MoGP, com 18 pontos face ao madrileno.

O calor este domingo foi ainda mais intenso que o resto dos dias. Fazia 31 graus no ar e chegava a 57 no asfalto. Houve variedade de pneus: Martín escolheu macios e médios, Bagnaia duros e médios. Na largada, ‘Martinator’ fez uma largada espetacular, passando de sexto a primeiro em poucos metros. Foi pelo interior da curva 1, viu um buraco e voou. Quase tocou no autor da pole Marini que se segurou bem.


Maverick Viñales colou-se atrás de Martin, com Marini e Binder logo atrás. Bagnaia começou muito bem e cresceu da 13ª para a sexta posição, suportando depois um grande duelo contra Aleix. Quartararo ultrapassou Binder, que ao tentar fechar Marini tocou em Luca, que caiu. Pol Espargaró também caiu e Morbidelli retirou-se. Marc Márquez foi o sétimo após estes primeiros incidentes. Pecco estava de novo forte depois de uma corrida Sprint morna, ultrapassou Fábio e subiu a terceiro. El Diablo teve problemas e Binder ultrapassou-o com facilidade. Mas Brad foi punido por ter que passar pela área da ‘Long Lap’ pelo incidente com Marini. No topo, o madrileno já estava mais de um segundo e meio à frente de Maverick em apenas cinco voltas. Aleix perseguia Bagnaia e Miguel Oliveira vinha em sexto lugar, com um grupo de quatro pilotos atrás.

Binder cumpriu a penalização e caiu do quinto para o décimo lugar, atrás de Bezzecchi. Marc Márquez completou um mau fim de semana com uma queda na curva 12+1 quando estava correndo em décimo. Binder estava a ser muito agressivo novamente. Aleix Espargaró começou a pagar pela escolha dos pneus, com dois pneus macios. Bagnaia foi embora e Quartararo aproximou-se. Augusto Fernández beijou o asfalto e pouco depois aconteceu o mesmo com Joan Mir, que lutava com Nakagami para ser o melhor Honda.

A 16 voltas do final Oliveira foi tocado e literalmente atirado para fora da pista por Brad Binder, uma conduta altamente reprovável do piloto da KTM que justamente recebeu uma segunda Long Lap para cumprir pela sua ação. Com isto, Oliveira desceu ao 13º lugar na classificação com a sua Aprilia danificada pelo toque do sul-africano. Um volta depois, outro golpe de teatro, desta vez com o líder da corrida e do campeonato do mundo Jorge Martin a cair na curva 11.

Maverick Viñales assumia assim o primeiro lugar, já com Pecco Bagnaia em voltas muito rápidas a aproximar-se do ‘Top Gun’ da Aprilia. Fabio Quartararo estava em terceiro, mas já a 2.3 segundos do segundo. A 5 segundos do francês da Yamaha, Fabio Di Giannantonio ocupava um excelente 3º lugar –verdadeiramente injusto para o piloto que vai perder a moto da Gresini para Marc Márquez no próximo ano.

A 8 voltas do final, Bagnaia tirava o primeiro lugar a Viñales que começava a ter outra preocupação –a aproximação de Quartararo, verdadeiramente endiabrado na aproximação ao #12 da Aprilia. Diggia mantinha o P4 na frente de Binder, Bezzecchi e Miller. A 3 voltas do final Bagnaia liderava, Viñales e Quartararo vinham juntos e na sua corrida de recuperação, Miguel Oliveira superava o companheiro Raul Fernandez para subir à 12ª posição. Na última volta o foco estava em Fabio Quartararo que fazia de tudo para passar Viñales, não o conseguindo contudo até final com o espanhol a fechar todas as portas ao francês da Yamaha.

No final, triunfo suado de Pecco Bagnaia que regressava às vitórias e regressava ao topo do campeonato, 18 pontos à frente do azarado Jorge Martin. Oliveira terminava a sua corrida na 12ª posição.

Classificação final:

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#85

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MOTOGP, AUSTRÁLIA, T1: ‘MARTINATOR’ ESTÁ DE VOLTA, BAGNAIA COM PROBLEMAS

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Jorge Martin (Pramac Ducati) foi o mais rápido na primeira sessão de treinos do Grande Prémio da Austrália de MotoGP. O piloto espanhol estabeleceu a melhor volta em 1:29.039 segundos, batendo Augusto Fernandez (GASGAS Factory Tech3) por 720 milésimos, com Maverick Viñales (Aprilia Racing) a 738 milésimos.

Brad Binder (KTM), Johann Zarco (Pramac Ducati) e Marco Bezzecchi (Mooney VR46 Ducati) completaram os seis primeiros. Seguiram-se Alex Marquez, Jack Miller, Enea Bastianini e Aleix Esparagaró.

Fora dos dez primeiros ficou o líder do campeonato Pecco Bagnaia (P11), aparentemente com um problema na bomba do travão dianteiro que não lhe permitiu completar uma volta completa no derradeiro ‘time attack’, Marc Márquez (P12) que para além de uma queda mostrou muitas dificuldades com a Honda.

Uma sessão verdadeiramente para esquecer, seja para ‘El Diablo’, já que Fabio Quartararo terminou a sessão em P18, seja para Miguel Oliveira, praticamente no fim do pelotão das MotoGP (P21) com a Aprilia satélite da RNF. O português rodou muito pouco nesta sessão, estranhamente. Sessão também pouco produtiva para Fabio Di Giannantonio (P16) depois do brilharete do #46 da Gresini em Mandalika.

A segunda sessão de treinos, que já vai definir o apuramento para o Q2, está agendada para as 5h00 da madrugada (hora portuguesa).

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#86

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MOTOGP, AUSTRÁLIA, T2: BINDER E KTM DOMINAM, BAGNAIA E OLIVEIRA NA Q1

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Brad Binder (KTM) foi o piloto mais rápido da sessão de treinos do Grande Prémio da Austrália de MotoGP. O sul-africano fez a sua melhor volta em 1:27.943 minutos, batendo Jack Miller (KTM) por 148 milésimos, com Maverick Viñales (Aprilia) em terceiro, a 269 milésimos.

O primeiro dia do Grande Prémio da Austrália acabou por ser bom para a equipa do único piloto australiano na grelha, embora Miller tenha ficado atrás do seu colega de equipa. Viñales também conseguiu um bom terceiro lugar para a Aprilia, que também teve Aleix Espargaró a terminar no top-10.

Jorge Martín, segundo classificado do campeonato, terminou este treino na quarta posição, a pouco menos de três décimos de Binder, ganhando vantagem desde já sobre o líder do campeonato Francesco Bagnaia, que volta a falhar a passagem direta à Q2, tal como na Indonésia. O italiano ficou a 699 milésimos de Binder e a 186 milésimos do décimo classificado Johann Zarco, tendo de voltar a passar pela primeira fase da qualificação.

De resto, Pol Espargaró surpreendeu com o quinto lugar para a GASGAS, à frente de Marco Bezzecchi, Fabio Di Giannantonio e Enea Bastianini, com Aleix Espargaró e Zarco a fecharem o top-10 e a garantirem presença na fase decisiva da qualificação.

Longe desta luta esteve sempre Miguel Oliveira. O português, que já tinha tido uma primeira sessão de treinos livres que ficou longe de impressionar, não mostrou sinais melhores na segunda, estando sempre fora do top-10. O luso esteve por breves instantes em 11.º, mas foi a posição mais alta que atingiu nesta sessão, terminando em 20.º e antepenúltimo, a 1.768 segundos de Binder.

Registar ainda o 17.º lugar de Fabio Quartararo, que também vai ter de passar pela Q1, embora o francês se possa queixar de Augusto Fernández, que estava na trajetória quando Quartararo procurava uma volta rápida, levando a que o piloto da Yamaha levantasse o pé e esbracejasse em protesto. Fernández, que acabou em 13.º, dificilmente escapará a uma penalização.

A segunda sessão de treinos livres de MotoGP tem início agendado para amanhã à 0h10.

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#87

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MOTOGP, TAILÂNDIA, TL1: MARTÍN MAIS RÁPIDO, OLIVEIRA COMEÇA EM ÚLTIMO

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Jorge Martín (Pramac) foi o piloto mais rápido da primeira sessão de treinos livres do Grande Prémio da Tailândia de MotoGP. O espanhol fez a sua melhor volta em 1:30.520 minutos, com Maverick Viñales (Aprilia) em segundo, a 238 milésimos, com Pol Espargaró (GASGAS) em terceiro, a 492 milésimos.

O piloto da Pramac, que parte para esta ronda a 27 pontos de Francesco Bagnaia, começa assim com o pé direito, com Bagnaia, à semelhança dos últimos fins de semana, a parecer usar esta sessão para fazer alguns testes para a corrida, em vez de procurar tempos rápidos. O italiano terminou este treino livre na décima posição, a 987 milésimos do espanhol.

De resto, numa sessão em que os tempos não contam para nada, Aleix Espargaró terminou em quarto, embora já a mais de seis décimos e meio de Martín, com Franco Morbidelli em quinto e Augusto Fernández em sexto. Fabio Di Giannantonio foi o sétimo mais rápido, à frente de Raúl Fernández e Álex Márquez, com Bagnaia a fechar o top-10.

Alguns grandes nomes ficaram de fora do top-10, como Quartararo, Binder, Bezzecchi e Marc Márquez, sendo que foi Miguel Oliveira a fechar a tabela de tempos desta sessão. Logo a seguir à Austrália, o luso já antecipava dificuldades para esta ronda, à semelhança das que tem sentido praticamente desde que o MotoGP saiu da Europa. Nesta sessão, o luso terminou a 1.601 segundos de Martín, sendo que as outras Aprilia fecharam todas dentro dos dez primeiros. Resta saber se esta tendência se mantém em sessões em que os tempos forem relevantes.

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#88

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MOTOGP, TAILÂNDIA, Q1: IRMÃOS MÁRQUEZ PASSAM AO Q2, OLIVEIRA FICA NA Q1

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Álex Márquez (Gresini Racing) foi o piloto mais rápido na primeira qualificação do Grande Prémio da Tailândia de MotoGP. O espanhol estabeleceu a melhor volta da sessão em 1:29.743, batendo o seu irmão Marc Márquez (Repsol Honda) por 87 milésimos. Ambos passam assim ao Q2, o que não aconteceu com Fabio Di Giannantonio, terceiro mais rápido, mas também com Raul Fernandez (RNF Aprilia), quarto mais rápido na sessão à frente de Jake Miller, Takaaki Nakagami e Pol Espagaró.

Miguel Oliveira não foi além do décimo tempo, depois de rodar entre os primeiros na primeira parte da sessão. Com este resultado, o português parte da penultima posição na grelha de partida para a corrida sprint.

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#89

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MOTOGP, TAILÂNDIA, Q2: MAIS UMA POLE POSITION PARA MARTINATOR

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Jorge Martín (Pramac) conquistou a pole position para o Grande Prémio da Tailândia de MotoGP. O espanhol fez a sua melhor volta em 1:29.287 minutos, batendo Luca Marini (VR46) por 138 milésimos, com Aleix Espargaró (Aprilia) em terceiro, a 174 milésimos.

Numa sessão em que os pilotos já sabiam que tinham de ser o mais perfeitos possível para alcançarem a primeira linha nesta qualificação, foi mais uma vez Jorge Martín a alcançar a pole, ele que tem estado em boa forma em registo de qualificação, lembrando que pretende reduzir a desvantagem de 27 pontos que tem para Francesco Bagnaia no campeonato. A pole position ajuda-o, sendo que Pecco vai partir do sexto lugar.

Numa sessão em que os tempos voltaram a ser muito próximos, com os dez primeiros separados por menos de meio segundo, Marco Bezzecchi vai partir do quarto lugar para as corridas na Tailândia, com Brad Binder em quinto, à frente de Bagnaia. Álex Márquez e Marc Márquez, vindos da Q1, vão partir de sétimo e oitavo, respetivamente, à frente de Maverick Viñales e Fabio Quartararo, com Johann Zarco e Augusto Fernández a serem os mais lentos desta Q2.


A corrida sprint de MotoGP tem início agendado para as 9 horas.

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#90

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MOTOGP, TAILÂNDIA, SPRINT: MARTÍN DOMINA E RECUPERA ALGUNS PONTOS A BAGNAIA

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Jorge Martín (Pramac) foi o vencedor da corrida sprint do Grande Prémio da Tailândia de MotoGP. O espanhol cumpriu a distância em 19:41.593 minutos, batendo Brad Binder (KTM) por 933 milésimos, com Luca Marini (VR46) em terceiro, a 1.841 segundos.

Jorge Martín partia da pole e chegou mesmo à primeira curva na frente, com toda a gente a passar as primeiras curvas sem cair. Miguel Oliveira, por seu lado, ganhou três posições e subiu para 17.º, à frente de Maverick Viñales (que perdeu muito), Franco Morbidelli, Raúl Fernández e Enea Bastianini. Francesco Bagnaia caiu para a nona posição, com os três primeiros a manterem a ordem com que começaram, até que Brad Binder ultrapassou Aleix Espargaró e subiu a terceiro, com o piloto da Aprilia a perder também o quarto posto para Marc Márquez, mas apenas de forma momentânea.

Marc Márquez foi depois ultrapassado por Marco Bezzecchi, que subiu a quinto, com Pecco Bagnaia a conseguir uma dupla ultrapassagem a Johann Zarco e a Álex Márquez mais atrás, subindo a sétimo. Na frente da corrida, Jorge Martín ia abrindo vantagem para Luca Marini, que ia sendo pressionado por Brad Binder. Com alguns pilotos a receberem avisos por limites de pista, a persistência de Brad Binder valeu-lhe mesmo a subida ao segundo posto. O ritmo de Luca Marini ia caindo, com Aleix Espargaró a pressionar o italiano da VR46, que disse depois da qualificação que não tinha grande sensação com o pneu médio na traseira. Miguel Oliveira, que, a meio da corrida, tinha perdido tudo o que tinha ganho no arranque (não foi mostrado o motivo), aproveitava quedas e abandonos de adversários para subir a 18.º

Nas últimas três voltas, Jorge Martín ia perdendo alguma vantagem para Brad Binder, que fazia um forcing final para apanhar o líder e vencer este sprint. Ainda assim, Martín ainda tinha um avanço de um segundo e meio, enquanto Pecco Bagnaia se aproximava de Marco Bezzecchi e Marc Márquez. Na última volta, Aleix Espargaró perdeu a quarta posição para o piloto da Honda, ainda respondeu antes do final da corrida, mas Márquez voltou a responder e acabou mesmo em quarto.

Jorge Martín venceu o sprint, seguido de Brad Binder e Luca Marini, com Márquez em quarto e Espargaró em quinto. Bezzecchi foi sexto, Bagnaia sétimo, Álex Márquez em oitavo e Johann Zarco fechou os lugares pontuáveis, na nona posição. Já Miguel Oliveira terminou no 17.º lugar.

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#91

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[b[MOTOGP, TAILÂNDIA, CORRIDA: TRIUNFO TIRADO A FERROS POR ‘MARTINATOR’

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Jorge Martín venceu a corrida de MotoGP na Tailândia. O madrileno vingou-se dos erros anteriores com uma vitória brutal num grande duelo final a três com Pecco Bagnaia e Brad Binder. Martin está agora 13 pontos atrás do número 1 da Ducati.

As nuvens estavam à espreita, embora estivesse muito quente, com 32 graus no ar e 44 no asfalto. A corrida na Tailândia foi declarada seca. Todos tinham pneus médios à frente e duros atrás, exceto Álex Márquez, com os dois pneus médios.

Na partida, Martín resistiu a Marini. Aleix Esargaró foi terceiro e ultrapassou o #10 da Mooney VR46 pouco depois. Bagnaia cresceu para o quarto lugar. Pecco não queria deixar os tops passarem, mas Binder o ultrapassou agressivamente e teve que levantar o pé, então Álex Márquez ultrapassou-o. O ‘1’ devolveu o passe com um toque em Aléx. O seu irmão Marc já estava em sexto depois de ultrapassar Quartararo e Viñales que desistiu muito cedo. Tudo estava muito agrupado e isso dava opções de ultrapassagem. Binder nem pensou nisso e conseguiu derrotar Marini. ‘Martinator’ parecia forçar menos do que no Sprint, controlando um pouco os pneus. Marc Márquez lutou com Bagnaia.

Pecco queria uma vingança contra Marc e passou agressivamente. Tanto que o ’93’ teve que sair da linha ideal. Álex Márquez ultrapassou Marini para ficar em terceiro, enquanto Binder perseguia Martín – entrou-se num carrossel de ultrapassagens sem trégua. Bezzecchi começou mal, mas em poucas voltas já estava em oitavo, atrás de Marc Márquez. Detectaram um problema mecânico na Aprilia de Miguel Oliveira e avisaram-no. O português teve que abandonar quando estava muito atrás emm P17.

Acende-se então a luta entre Binder e Martin pelo primeiro lugar, com o sul-africano a colocar-se no cone de ar do espanhol mas a sair largo na curva seguinte, Bagnaia aproxima-se e três Ducatis estão coladas à procura do primeiro lugar. Martin sofre nova aproximação de Binder e Bagnaia fica para trás. O piloto da KTM assume então a liderança a 5 voltas do final, Pecco cola-se ao espanhol da Pramac que começa a sentir o desgaste dos pneus.

Na frente, Binder vai assinando as voltas e a querer descolar de Martin e Baganaia. A 3 voltas do final, Martin recupera o primeiro lugar a pensar no campeonato, mas Binder continua colado. Na última volta Bagnaia tenta a sua última oportunidade, passa Binder e Martin mas alarga a trajetoria e regressa a terceiro – um final arrepiante em luta a três pelo triunfo, ganho no final por Jorge Martin que bisa a vitória de sábado, e reduziu para 13 pontos a diferença sobre o ainda líder do mundial Pecco Bagnaia que mesmo no final da corrida arrebatuou o segundo lugar. Binder sempre de faca nos dentes nas últimas voltas terminou em terceiro.

Marco Bezzecchi (Mooney VR46) termina no quarto lugar depois de uma grande luta com o companheiro de equipa Luca Marini que termina em P8. Aleix Espargaró termina como o melhor piloto da Aprilia em quinto, na da Yamaha de Fabio Quartararo que leva a melhor na luta pelo sexto lugar com Marc Márquez. Fabio Di Giannantonio e Johann Zarco completam o top 10, mas para a história fica um novo triunfo de Jorge Martin em 2023. Para Miguel Oliveira, mais uma dia decepcionante, terminando a corrida mais cedo depois de problemas na RNF Aprilia.

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#92

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MOTOGP, MALÁSIA, CORRIDA: BASTIANINI REGRESSA AOS TRIUNFOS, BAGNAIA BATE MARTIN

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Enea Bastianini venceu o Grande Prémio da Malásia à frente de Álex Márquez, Pecco Bagnaia e Jorge Martin. O ‘Martinator’ sofre para se manter na luta pelo título mundial com Pecco. Miguel Oliveira desiludiu uma vez mais, tal como todo o pelotão Aprilia.

Enea Bastianini venceu a corrida de MotoGP do Grande Prémio da Malásia. Poker Ducati em Sepang, com Pecco Bagnaia a ampliar de novo a sua vantagem no campeonato sobre Jorge Martin, respectivamente terceiro e quarto numa corrida morna, na qual desde muito cedo se começou a perceber o resultado final. Muito bom segundo lugar para Álex Márquez e mais um fim de semana com desfecho decepcionante para o luso Miguel Oliveira, que abandonou por queda a 17 voltas do final.
Álvaro Bautista correu como piloto convidado (wild card) com uma Ducati GP23. Lecuona substituiu Rins na LCR Honda. Não choveu e fez muito calor, com 32 graus no ar e 45 no asfalto.

No arranque Martín pareceu ter ganho vantagem, mas deslizou com a Ducati da Pramac na curva 1 e foi Bastianini quem aproveitou para assumir a liderança, à frente de Álex Márquez. Bagnaia foi terceiro no arranque, à frente de Bezzecchi e Jorge Martin. Jack Miller apertou o punho da KTM RC16 mergulhou e ultrapassou Quartararo para ficar em sexto. Marc Márquez subiu para 15º. Martinator sabia que tinha que reagir e ultrapassou ‘Bez’ na curva antes da grande recta ficando logo atrás de Pecco.

No comando Bastianini não queria problemas e não pensava nas ordens da equipa. Por isso procurou não ter o companheiro Bagnaia ou Martín por perto. Álex Márquez suava para acompanhar ‘Bestia’. Os dois iam progressivamete afastando-se do duo Bagnaia-Martin. O madrileno tentou ultrapassar o turimense na curva 14, mas o ‘1’ resistiu. Quase roçaram um no outro num esforço até ao limite. Jorge fez outra tentativa que Pecco logo frustrou, na curva 4. Joan Mir caiu nessa mesma curva 4, quando estava muito atrás e fora dos pontos. Um primeiro ano de Mir na Honda verdadeiramente para esquecer! Do que se livra Marc Márquez em 2024!

No quarto lugar, Martinator continuava a sofrer na traseira de Bagnaia, e Oliveira caiu na curva 9 quando ocupava o 20º lugar… pior sorte é impossível, mas o MotoGP não é um jogo de sorte ou azar… é preciso competência e está na hora do tudo ou nada para o piloto da Charneca da Caparica que entrou em queda livre e precisa urgentemente de um pára-quedas! O outro piloto da RNF Aprilia, Raúl Fernández, também teve um problema técnico e também abandonou. Um dia péssimo para a RNF e Razlan Razali – ainda por cima a correr em casa!

Voltando ao grupo da frente, Jorge Martin estabilizou a situação com uma diferença entre oito décimos e um segundo em relação a Pecco. Álex Márquez estava meio segundo atrás do líder Enea. Aleix Espargaró com a Aprilia oficial caiu na curva 9 e esta foi a sua quinta queda em todo o fim-de-semana. Dedifinitivamente, Sepang não é uma pista para a Aprilia.
Atrás de Marco Bezzecchi, em quinto, estava um grande grupo com as duas KTMs, Di Giannantonio e Quartararo a lutarem pelo sexto lugar. Marini, Mobidelli e Viñales lutavam para alcançá-los. E era aqui que residia o interesse da corrida.

A dez voltas do final, Martín já estava dois segundos atrás de Bagnaia, mas felizmente para ele com uma vantagem de quase cinco segundos sobre Bezzecchi. Brad Binder desistiu da luta em grupo ao cair na curva 12. Na frente, Bastianini estava cada vez mais longe do alcance de Álex Márquez, que agora tinha que se preocupar em manter Bagnaia afastado. Taka Nakagami beijou o asfalto… mais uma Honda a perder a frente, na curva 9.

Depois de muitas investidas do francês, Quartararo alcançou Bezzecchi e ultrapassou-o, entrando no ‘top 5’.

Antes da corrida, Bastianini foi questionado pelo seu ano mau. Até Paolo Ciabatti, diretor desportivo da Ducati, disse que iriam considerar a possibilidade de rebaixá-lo para a Prima Pramac para promover Martín. O que ele dirá após esta fantástica corrida de Enea?

Bastianini triunfou sozinho. Foi impecável e não deu opção a Álex Márquez, que não pode vencer num domingo. Bagnaia ficou em terceiro, com Martín em quarto. Agora estão separados por 14 pontos, com 74 em jogo nas provas do Qatar e de Valência.
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#93

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MOTOGP, QATAR, TL1: MARTÍN E ZARCO À FRENTE DE BAGNAIA, OLIVEIRA 15.º NA PRIMEIRA SESSÃO

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Jorge Martín (Pramac) foi o piloto mais rápido da primeira sessão de treinos livres do Grande Prémio do Qatar de MotoGP. O espanhol fez a sua melhor volta em 1:56.393 minutos, batendo Johann Zarco (Pramac) por 172 milésimos, com Francesco Bagnaia (Ducati) em terceiro, a 229 milésimos.

Os dois candidatos ao título terminam assim a primeira sessão dentro dos três primeiros, num fim de semana em que apenas Bagnaia pode fechar já as contas. Por outro lado, a Pramac vê os seus dois pilotos nas duas primeiras posições, faltando saber se estas tendências se mantêm ao longo do fim de semana.

Raúl Fernández terminou na quarta posição, com a RNF a mostrar sinais de maior competitividade nesta sessão, pelo menos em comparação com Grandes Prémios anteriores. Por outro lado, Miguel Oliveira terminou apenas na 15.ª posição, embora tenha passado pelo top-10 em algumas ocasiões. No caso do português, a sua melhor volta foi feita em 1:57.606 minutos, terminando a 1.213 segundos de Martín.


Franco Morbidelli colocou a sua Yamaha no quinto lugar da tabela desta sessão, à frente da VR46 de Luca Marini e da Aprilia de Aleix Espargaró (que caiu durante este treino livre). Fabio Di Giannantonio terminou no oitavo posto com a sua Gresini, à frente da GASGAS de Pol Espargaró e da KTM de Brad Binder, que fecha o top-10.
A sessão de treinos de MotoGP tem início agendado para as 17 horas.

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#94

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MOTOGP, QATAR, CORRIDA: TRIUNFO FANTÁSTICO DE FABIO DI GIANNANTONIO

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Fabio Di Giannantonio venceu a corrida de MotoGP do Grande Prémio do Qatar. Esta foi a primeira vitória do jovem piloto romano na categoria rainha, curiosamente quando ainda não tem um lugar garantido na categoria para o próximo ano. Pecco Bagnaia foi segundo e Jorge Martín, apenas décimo. Um drama porque agora está 21 pontos atrás de Pecco. Restam 37 em jogo, mas a vida complicou-se bastante para o madrileno.

Iker Lecuona substituiu Álex Rins pela última vez, já que a LCR Honda acredita que ele estará em Valência. Miguel Oliveira ficou de fora após fracturar a escápula direita no Sprint. Os comissários também o sancionaram com uma ‘Long Lap’ quando regressar. Aleix Espargaró, por outro lado, foi declarado ‘apto’, apesar de ter uma pequena fractura no perónio esquerdo.

As condições noturnas foram boas, com pouco calor: 28 graus no ar e 30 no asfalto. Quase todos foram com os dois pneus duros. Apenas as duas Yamaha e Marini variaram, com a frente macia.

Na partida, a Ducati de Martin empinou, que cambale diversas vezes e perdeu posições, até o oitavo lugar. O espanhol abanou a cabeça desconsolado. Enquanto isso, Bagnaia assumiu o comando. Pecco foi o primeiro a completar a volta inicial, seguido por Marini, Di Giannantonio, Álex e Marc Márquez. Binder foi sexto e Zarco sétimo, à frente do seu companheiro de equipa Martín. Não demorou muito para que Binder ultrapassasse o mais velho Márquez. O mais novo conseguia lidar com ‘Diggia’. Zarco saiu largo e voltou atrás de Jorge e Viñales. ‘Martinator’ ganhou assim uma posição, mas sofria bastante em oitavo. Duas ‘brechas’ ameaçavam o madrileno: a que Bagnaia abriu com Marini e a que teve em relação aos seis primeiros. O seu ritmo não era bom. ‘Diggia’ superou Álex Márquez enquanto Marc cedeu a Binder e ficou perto de Martín.


Jorge Martin aproveitou a reta para ultrapassar o oito vezes campeão e a sua Honda, que estava a 1,5 segundos da liderança. Di Giannantonio continuou na ofensiva e ultrapassou Marini. Álex experimentou a ultrapassagem, no início, o piloto de Tavullia resistiu, mas na segunda vez cedeu ao piloto de Cervera… e antes disso, Binder pescava num rio turbulento. Brad soltou-se e ultrapassou a Ducati do espanhol da Gresini no final da reta. Do décimo lugar a terceiro em apenas cinco voltas com a KTM. O sul-africano é muito bom!

Aleix Espargaró abandonou a corrida, o seu físico estava muito enfraquecido e não resistiu. Lecuona também desistiu, mas por problema técnico. Maverick Viñales finalmente ultrapassou Marc Márquez. O piloto de Las Rosas ficou atrás de Martinator. O piloto da Aprilia ultrapassou Martin sem muitos problemas. Marc Márquez logo o imitou, Quartararo viu que Zarco estava hesitante e passou o compatriota para ficar na cola de Martín.
O oito vezes campeão mundial teve uma pequena vantagem e foi ultrapassado por Martinator e Quartararo. El Diablo deixou Martin para trás sem problemas na curva 10. Marc estava a perder ritmo e abriu a porta a Zarco e Miller qye passaram por ele. Logo, Jack ultrapassou Martín, que demonstrou clara raiva! A raiva dele era normal: um problema nos pneus num dos dias decisivos. Só conseguiria sobreviver e terminar com o máximo de pontos possíveis, que foram poucos.


Na frente, Bagnaia escapou com Di Giannantonio. Atrás estava um grupo de três com Binder, Álex Márquez e Marini em busca do pódio. Na Prima Pramac ficaram maravilhados: Zarco ultrapassou Martín. Demorou um pouco, mas o problema é que Bastianini veio como um avião por trás. Maverick Viñales crescia baseado em voltas rápidas e aproximava-se do trio no pódio – o Top Gun sempre foi bom na pista do Qatar. A cinco voltas do fim, Bastianini chega e ultrapassa Zarco e Martín, que era décimo. Que derramamento de sangue. Binder teve uma leve tensão e Marini passou por ele e saiu. Logo, Viñales e Álex conseguiram derrotar o sul-africano, que respondeu ao catalão.

Na curva seguinte, Di Giannantonio ultrapassou Bagnaia e os rostos da Ducati torceram o nariz. O romano não tem lugar no MotoGP e quer vingar-se. Pecco respondeu e tentou passar na travagem após a reta, quase colidiu com Fábio e saiu largo na curva 1, regressando 2,3 segundos atrás de ‘Diggia’. O ‘1’ tinha muita margem para Marini, o terceiro, então o seu segundo lugar não corria perigo. Um pouco de ‘vida’ para Martín, enquanto diziam a Pecco que não havia problema em terminar assim.

Di Giannantonio conseguiu sem complicações a sua primeira vitória no MotoGP. Incrível.

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MOTOGP, VALÊNCIA, CORRIDA: BAGNAIA BICAMPEÃO MUNDIAL APÓS ACIDENTE DE MARTIN

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Pecco Bagnaia conquistou a vitória na corrida de MotoGP em Valência e foi proclamado campeão do mundo em 2023. Com isto o italiano torna-se bicampeão da categoria rainha. Final amargo para Jorge Martín, que não terminou a corrida.

Álex Rins voltou a correr pela última vez com a LCR Honda. Miguel Oliveira ficou de fora e o piloto de testes da Aprilia, Lorenzo Savadori, substituiu o português. Joan Mir também não correu devido a problemas cervicais. Maverick Viñales recebeu penalização de três posições na grelha, pois no ‘warm up’ partiu o motor, viu a bandeira e não parou de imediato. Assim, a pole-position foi herdada por Pecco Bagnaia.

As condições para a corrida estavam boas, com sol e um pouco mais frio que nos dias anteriores: 18 graus no ar e 21 no asfalto repavimentado. Houve uma casa lotada espetacular com 93.000 espectadores! Os dois candidatos saíram com pneus dianteiros duros e traseiros médios.

Na partida Bagnaia manteve a pole position, Martín lançou-se e em duas curvas já era segundo depois de sair de sexto na grelha. O espanhol superou as KTM, Maverick e Zarco. Marco Bezzecchi sofreu uma, num final ingrato para o terceiro do Campeonalto do Mundo. Os Márquez lutavam pelo sétimo lugar depois de Viñales. Os comissários investigaram a queda de ‘Bez’, já que Marc estava envolvido, mas não viram nada punível.


Martinator tentou ultrapassar Bagnaia na primeira curva, mas quase caiu. O turbilhão da Ducati absorveu-o, tocou em Bagnaia e saiu largo na curva 1 baixando à oitava posição, à frente de Aleix, mas a 2,4 segundos da liderança. Martín começou então uma recuperação selvagem, ultrapassou Álex Márquez solto e após várias tentativas resistidas por Viñales, Jorge superou Maverick. Mas tudo terminou a 22 voltas do final: Martinator tentou passar Marc Márquez, mas tocou no piloto de Cervera e ambos caíram. O oito vezes campeão levou um susto na curva 4, abriu um pouco e quando voltou para a trajetória Jorge acertou-lhe em cheio. Final horrível do mundia. Marc foi levado ao centro médico, porque voou em ‘highside’.

Nesse exato momento, Binder ultrapassou Bagnaia. Ao passar pela reta, a Ducati informou a Pecco que Martín estava fora e era campeão. O madrileno chegou à sua box e não tirou o capacete para que não se vissem as lágrimas. Todos aplaudiram e o abraçaram. Incluindo Gigi Dall’Igna e Carmelo Ezpeleta. Era hora de reconhecer sua enorme temporada. O sono deve esperar.

Não importava o que acontecesse na pista, pois mesmo não terminando, Bagnaia já era o grande vencedor. Miller passou por ele. Enea Bastianini sofreu um incidente no final da recta. A Ducati oficial foi décima. Logo foi Augusto quem beijou o asfalto na curva 7. Marc também voltou saudável à sua box – não foi a despedida de sonho que esperava da Repsol Honda.


Brad Binder tinha a corrida nas mãos, mas alargou na Curva 11 e voltou pela área de ‘Long Lap’, passando de primeiro para sexto. Que erro! O piloto da KTM foi agressivo e ultrapassou Álex Márquez até ao limite. Di Giannantonio aproveitou a oportunidade para ultrapassar o seu companheiro da Gresini. Binder foi punido com cessão de posição pelo incidente com Álex Márquez acabando por ultrapassar Viñales na recta. Brad viu e deixou Maverick passar por ele. Os comissários aceitaram, embora parecesse que ele deveria ter se deixado ultrapassar por ‘Diggia’.

O drama continuou para a KTM quando a oito voltas do final, Miller que liderava caiu. Tinha a vitória nas mãos e apenas Bagnaia o seguia, nem precisava forçar. Nesse momento, Álex Rins sofreu um acidente, num final mau com a HRC, antes de passar para a Yamaha. Pecco ficou em primeiro, apenas agindo com sangue frio e beneficiando dos erros dos demais. O perigo para ele estava em Zarco que vinha atrás.

Di Giannantonio ultrapassou Binder para ficar em terceiro. Que última temporada para o italiano. Pol Espargaró sofreu um acidente na despedida do MotoGP, perdeu o equilíbrio ao rodar em 11º. Em 2024 será reserva e piloto de testes da KTM/GasGas. ‘Diggia’ estava com muita força e não demorou muito para ultrapassar Zarco. O romano passou limpo na curva 4. A emoção ia ser grande, porque Fábio ficou quase colado a Bagnaia na última volta, mas o campeão do mundo resistiu bem e pode voltar a colocar o ‘1’ na Ducati em 2024.

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